sexta-feira, 10 de abril de 2009

Eternamente finitas


Nada dura para sempre...

Isso não é uma verdade absoluta, exitem os diamantes.

Mas acredito que a frase se refira a amores e amores... aquele que sentimos por amigos, conhecidos, coisas, meninos e meninas... enfim, tudo que não é diamante.

Mas por que algo duraria para sempre uma vez que nós não somos eternos? Onde a deixaríamos? Sozinha, abandonada, esquecida... o quão culpados nos sentiríamos.

E quanto a reciclagem? O que devemos fazer quando algo perde sua função original? Apenas descartá-la? Em tempos de "salve a terra", isso seria, no mínimo, um ato de selvageria.

Deveríamos atribuir novos valores a elas, novas funções... compartilha-las com a humanidade, e aquilo que já era domínio público, mesmo que não soubéssemos, comprovaria uma vez mais que nada é único, nada é apenas seu e que tudo dura uma eternidade, ao menos, ao meu ver meramente finito, de uma mortalidade depressiva.

Afirmo por final, que as coisas duram por uma eternidade finita de formas diferentes.